sábado, 31 de março de 2012

HISTÓRIA CARNAVAL PELO MUNDO

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Embora tenha anos de tradição no Brasil e no mundo, o carnaval não começou com escolas de samba desfilando pelas ruas e mulheres bonitas sambando com fantasias superproduzidas. A história da festa que hoje mobiliza milhares de pessoas durante o ano tem início controverso: alguns dizem que já existiam comemorações parecidas nas sociedades greco-romanas e egípcias da antiguidade, e outros argumentam que o verdadeiro carnaval nasceu na Idade Média, com o surgimento da Quaresma criada pela igreja Católica.
Segundo o pesquisador Felipe Ferreira, autor de "O livro de ouro do carnaval brasileiro", as comemorações pagãs antes de Cristo foram precursoras de todo tipo de festa publica e não apenas do carnaval. Em seu livro, ele escreve que as festas em homenagem à deusa Isis ou ao deus Baco, por exemplo, incluíam pessoas mascaradas, bebidas e outros excessos. Mas foi só nos primeiros séculos da era cristã que há relatos mais detalhados de festas que juntam máscaras, fantasias e desfiles.
Segundo ele, nesse sentido, o conceito de carnaval é duplo, podendo significar tanto um espírito festeiro, que pode se manifestar em qualquer época do ano, quanto o carnaval em si. “Em suma, no carnaval existe carnavalização, mas nem toda carnavalização é um carnaval”, escreve.
'Bota-fora' para a Quaresma

No ano de 604, o papa Gregório I definiu que, num período do ano, os fiéis deveriam se dedicar exclusivamente às questões espirituais. Seriam 40 dias em que se deveria evitar sexo, carnes vermelhas e festas. Quase quinhentos anos depois, a irmandade católica definiu as datas oficiais da chamada 'Quaresma', e o primeiro dia dela se chamaria ‘quarta-feira de cinzas’.
Aconteceu que os dias antes dessa quarta-feira começaram a ser de intenso consumo de carnes, bebidas e de festa. A esse período deu-se o nome de ‘adeus à carne’, ou ‘carne vale’ em italiano, que, depois, passou a ser ‘carnevale’. A palavra virou sinônimo do que seria uma espécie de antônimo da Quaresma. “As ruas enchiam-se de gente fazendo tudo aquilo que não se devia ou não se podia fazer durante o resto do ano. [...] O que dava o caráter especial ao carnaval era a grande concentração de brincadeiras num mesmo período, a proximidade com a longa abstinência com a Quaresma e o fato de a coisa toda ter dia e hora marcados para acabar”, escreve Felipe Ferreira. 
Os dias de festa antes da Quaresma passaram a ser apoiados, embora não oficialmente, pela própria igreja, que dessa maneira podia cobrar mais rigor religioso no perído pós-folia.

quinta-feira, 29 de março de 2012

HISTÓRIA DO CARNAVAL ANTIGAMENTE


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OS BAILES                                                                                         O carnaval da capital francesa será um dos elementos de influência, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile público do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro.
[editar] Os passeios
O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades aos moldes do então já quase extinto carnaval romano. A idéia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a burguesia, que via, aí, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e "civilizar" o carnaval de feição 'entruda'.
O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de uma grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.
[editar] As sociedades carnavalescas
Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile do Congresso das Sumidades Carnavalescas.
O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de carnaval.
[editar] O carnaval das ruas
Entretanto, o fabuloso carnaval proposto pela burguesia não reinaria sozinho nas ruas do Rio de Janeiro. Paralelamente ao movimento de implantação de uma festa civilizada, outras diversões tomavam forma na cidade. O entrudo, com sua alegria desorganizada e espontânea não era a única diversão carnavalesca popular. Muitos grupos negros de Congadas (ou Congos) e Cucumbis aproveitavam-se da relativa liberalidade reinante para conseguir autorização policial para se apresentarem. Além disso, outros grupos, reunindo a população carente de negros libertos e pequenos comerciantes portugueses (mais tarde conhecidos como Zé Pereiras), sentiram-se incentivados a passear pelas ruas.

terça-feira, 27 de março de 2012

HISTÓRIA DO CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO


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                                                                                                                                         O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina.
A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram no começo do século XX.
As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial o axé.

segunda-feira, 26 de março de 2012

HISTORIA DO CARNAVAL-3


 
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                                                                                                                                                           O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
Cálculo do dia do Carnaval
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa[6], com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

HISTORIA DO CARNAVAL- 2

   Mestre de bateria-Daniel Aranaha Ribeiro 
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Escola de samba é um tipo de agremiação de cunho popular, que se caracteriza pelo canto e dança do samba, quase sempre com intuito competitivo.
Sendo um tipo de associação originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo, ao som de um samba-enredo, acompanhado por uma bateria; seus componentes - que podem ser algumas centenas ou até milhares - usam fantasias alusivas ao tema proposto, sendo que a maioria destes desfila a pé e uma minoria desfila sobre "carros", onde também são colocadas esculturas de papel machê, além de outros adereços.[1]
As escolas de samba mais conhecidas são as da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana, que desfilam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e as de São Paulo, que desfilam no Sambódromo paulistano. Essas escolas, realizam um espetáculo considerado suntuoso, que atrai turistas de várias partes do mundo. Porém, há escolas de samba em quase todos os estados brasileiros e em muitos países do mundo.[2][3] São consideradas uma das principais, se não a principal vitrine do carnaval brasileiro,[4] e atualmente vêm ganhando cada vez mais um aspecto cênico, com alguns componentes executando dramatizações teatrais ou coreografias.[5]
A expressiva maioria das escolas de samba, principalmente as do Rio de Janeiro, possui em sua denominação a expressão "Grêmio Recreativo Escola de Samba" (representada pela sigla GRES) antes do seu nome propriamente dito. Em São Paulo é também comum a sua derivação "Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba". Há exceções, como a Sociedade Rosas de Ouro e a tradicional Agremiação Recreativa e Escola de Samba Vizinha Faladeira.[6] Essa padronização nas nomenclaturas das entidades surgiu em 1935, quando as agremiações carnavalescas cariocas foram obrigadas a tirar um alvará na Delegacia de Costumes e Diversões para poderem desfilar. O delegado titular, Dulcídio Gonçalves, decidido a dar um aspecto de maior organização aos desfiles de escolas de samba, negou-se a conceder o alvará para associações com nomes considerados esdrúxulos, razão pela qual a GRES Portela teve que mudar para o nome atual, ao invés do anterior Vai Como Pode.[7]
Ao contrário da Rose Parade, aonde a maior parte do trabalho é feita por profissionais de elevado custo, o desfile de cada escola de samba é um trabalho totalmente da comunidade. Muito além de um grupo musical, as escolas tornaram se associações de bairro que cobrem a problemática social das comunidades que elas representam (tais como recursos educacionais e de cuidados médicos) Fonte--wikipedia

sexta-feira, 23 de março de 2012

HISTORIA DO CARNAVAL

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Vamos postar diariamente um pouco da historia do carnaval
O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 22 de março de 2012

ZORRO E “AFOBADO

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Por Milton Carlos Teixeira Marins

Vinha Zorro galopando pelos descampados longe dos vilarejos, quando diante de um entroncamento parou ao perceber que recostado no tronco de uma árvore, de cócoras, havia um homem que parecia estar dormindo. Zorro, chegou mais perto e o cumprimentou:

- Bom dia, Moço!

Levantando de supetão, assustado e tirando o sombreiro, com um sorriso amarelecido pelo tempo, o homem respondeu:

- Bom dia, cavalheiro!

- O que faz por essas paragens? Perguntou Zorro.

- Primeiro, deixa eu me apresentar. Disse o homem. – Meu nome é “AFOBADO”. Estou aqui porque um grupo de bandoleiros me assaltou e levou tudo, inclusive minha montaria e agora estou sem rumo esperando pela ajuda divina.

- Não sou Deus, mas posso ajudar. Falou Zorro. –Suba na garupa que te levo ao próximo vilarejo. Concluiu.

“ABAFADO”, assentiu e agradecendo subiu na anca do cavalo. Assim os dois homens partiram.

Mais à frente, Zorro, deu outra parada para se refazer da longa cavalgada. Precisava se alimentar, descansar e dar água ao cavalo. Após apearem, aproveitando o tempo de descanso, os dois homens, trocaram algumas palavras entre si, discorrendo em amenidades corriqueiras ou apenas colóquio entre duas pessoas que não pretendiam ser intimas. Assim bem antes do fim da tarde, Zorro levantou acampamento, selou o cavalo, mas antes de partir, uma idéia lhe veio a cabeça, que ele repartiu com o companheiro de cavalgada dizendo: - “AFOBADO”, se não for pedir muito, você não gostaria de conduzir a montaria? Perguntou Zorro, na intenção de ir à garupa para descansar mais um pouco.

- Sim! Claro que sim! Respondeu “AFOBADO” euforicamente. Nessa hora, pareceu a Zorro que um sorriso malévolo se desenhou prazerosamente no canto da boca de “AFOBADO”, mas logo esqueceu isso não dando importância a essa impressão.

Como o seu nome sugere, após ter aceitado o pedido de Zorro, o homem afobadamente colocou o pé no apoio do arreio e montou no cavalo, mas nessa hora, antes que Zorro subisse na garupa, ”AFOBADO”, esporou a barriga do animal que saiu em disparada, deixando Zorro comendo poeira. O traidor ainda olhou para trás e gritou em tom zombeteiro:

- Adeus otário! Ah, Ah, Ah...

Zorro, no mesmo lugar que estava ficou como a pensar e matutar sobre as circunstâncias e os motivos no enlace de tamanha canalhice. Assim, sem mostrar nenhum sinal de preocupação, Zorro com a calma de um líder, tirou a cigarrilha de trás da orelha, acendeu, deu duas baforadas e quando ia, cavalo e cavaleiro, a uns cento e cinquenta metros de distância, Zorro, levou os dedos das mãos aos lábios e assoviou bem alto. Nesse instante, entendendo o sinal de seu dono, o cavalo, estancou de repente, jogando “ABAFADO” no ar, a três metros de altura, em uma curva ascendente, o safado caiu no chão mais a frente, desmaiado.

O cavalo voltou Zorro subiu e seguiu tranquilo o seu destino.

CONCLUSÃO

Querido leitor, ”AFOBADO”, se deu mal por três motivos: Em primeiro lugar, porque mostrou que não sabe trabalhar em equipe, pois tentou deixar para trás a única pessoa que o ajudara. Em segundo, porque esqueceu que ninguém passa a função para outro sem a tutela da preocupação. Terceiro e o mais importante, ”AFOBADO” era o único que não sabia que o cavalo do Zorro era ensinado.

MORAL DA HISTÓRIA

Caríssimo sambista, antes de você tomar qualquer decisão, pense direitinho, pense com bastante cuidado e acima de tudo, não seja “AFOBADO”, senão é você quem pode cair do cavalo.


* Sambista e compositor.