terça-feira, 13 de janeiro de 2009

PRINCESINHA DE RAMOS IMPERATRIZ, 50 DE GLÓRIAS




PRINCESINHA DE RAMOS
Imperatriz, 50 anos de glórias

Enredo do cinqüentenário desperta emoção em componentes ao
falar da história do bairro e da escola de samba da Zona da Leopoldina.

Rio - Mordidos há anos por conta da pecha de desanimados ou certinhos demais, os integrantes da Imperatriz Leopoldinense querem dar um ‘sacode’ na Marquês de Sapucaí no Carnaval. “Se você fala de mim, não sabe o que diz”, já cantam por aí componentes da Verde-e-Branca. E motivos para tanta animação não faltam: a escola está completando meio século de vida e, melhor, vai pisar na Avenida exaltando sua própria história e a de Ramos, bairro onde nasceu e desfila sua nobreza.
Mas o que pode soar como provocação não passa de orgulho pelas origens. Afinal, é no cinqüentenário que a ‘Imperatriz... só quer mostrar que faz samba também’, como diz o enredo que vai enaltecer a veia sambista de Ramos. No bairro surgiram blocos como o Recreio de Ramos, o Cacique de Ramos, os banhos de mar a fantasia e, claro, a escola de samba. Sem falar nos gênios musicais que por lá marcaram ponto, como Pixinguinha, mestre Marçal, Niltinho Tristeza e até Heitor Villa-Lobos, então enamorado por sua primeira mulher.

METRÔNOMO NA BERLINDA
Batida matemática
Uso de aparelho que mede ritmo da bateria vira polêmica entre mestres das escolas de samba: vale tudo para não perder ponto

4 comentários:

Anônimo disse...

Se já pode utilizar até carros motorizados, porque não utilizar a tecnologia na bateria. Só temos aganhar com a criativadade dos Metres da bateria. Não adinanta, dar um computador de ultima geração, se a pessoa não sabe nada de informatica certo a Imperatriz.

Anônimo disse...

Estou de acordo, com o uso de METRÔNOMO, na bateria. Não temos afinador de violão, diapasão para instrumentos de sopro, porque não para percussão. Dez para a Imperatriz.Sou percussionista e sei, quanto beneficio vai trazer.

Anônimo disse...

COM CERTEZA A CONSULADO, VEM COM A MORDENIZAÇÃO TAMBÉM. AFINAL O MESTRE ARANHA ESTUDA carnaval NO RIO DE JANEIRO, E NÃO VAI DEiXAR PASSAR EM BLANCO ESTA
FANTASTICA NOVIDADE. QUEM FICA PARADO É POSTE.

Willian Tadeu disse...

O debate em torno do metrônomo não é sobre essa frivolidade de saber se quem fica parado é poste ou não. Em primeiro lugar, acho curiosa essa postura passiva, de se aceitar qualquer inovação sem questionar, o que é típico de Florianópolis. Depois, devo dizer que a maior polêmica em torno do metrônomo é pela forma como a imprensa dita "especializada" tem usado o aparelhinho. Com base nisso, cabem alguns questionamentos. Uma variação de 4 ou 5 bpm no andamento em uma bateria que toca samba é mais grave do que uma bateria que toca sempre no mesmo andamento mas é um bate-estaca? A Grande Rio, do fantástico Mestre Odilon, teve seu ensaio técnico criticado porque a bateria ficou em torno dos 141 bpm. Então, todas as escolas têm que tocar no mesmo andamento? Será que samba é essa correria que temos visto nos últimos anos, no que a Grande Rio tem sido uma exceção honrosa? Será que todos têm que fazer tudo igualzinho?
Ritmistas são humanos, não podemos esquecer disso. E as baterias, antes de serem bate-estacas que marcam um andamento, deveriam ser o coração do samba (clichê patético, paciência) numa escola. A polêmica em torno dos metrônomos não é pela sua utilização, mas pela maneira como são utilizados e pelas conseqüências de tudo isso.